Meiose é o processo de divisão celular através do qual uma célula reduz
os seus cromossomas para a metade.
Em organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por meio
desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois
desses gametas, surge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses
comuns até formar um novo indivíduo cujas células serão, também, diplóides.
Em vegetais, que se caracterizam pela presença de um ciclo reprodutivo
haplodiplobionte, a meiose não tem como fim a formação de gametas, mas sim, a
formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a
porção assexuada de seu ciclo reprodutivo.
A meiose permite a
recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de formar
quatro células haplóides (três no caso da oogênese) geneticamente diferentes
entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.
A
meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão
é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão
que ocorre a redução à metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os
cromossomos emparelham-se e trocam material (crossing-over), antes de
separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas
tem só metade do número original de cromossomos. Os dois núcleos resultantes
dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro células
(três células no caso da oogênese). Qualquer das divisões ocorre em quatro
fases (as quais partilharemos nas próximas publicações) prófase, metáfase,
anáfase e telófase.